O que não tem pra tu vê na tv: nº2

A segunda edição do "O que não tem pra tu vê na Tv"  fica por conta do quinteto porto-alegrense Fantomaticos, na estrada desde de 1999. O clipe escolhido é da música  "Gin" do albúm Fantomaticos no Bosque de 2008.
Aproveite o som!

10 Filmes Rock 'n' Roll

O rock é um estilo musical, que surgiu nos Estados Unidos no final da década de 1940 com raízes na música negra e rapidamente se espalhou pelo mundo.
Foi sinônimo de rebeldia juvenil e, sem exagero, ajudou a mudar cultura e costumes em todo o mundo.
Nos dias de hoje, para alguns o rock agoniza, para outros se reinventa. É uma questão de interpretação, mas seja como for, ele cumpriu uma importante missão.
Difícil é definir o que é filme de rock. Exclui as biografias (das quais já tratei aqui) e procurei colocar um pouquinho de cada vertente, filmes-concerto, ópera rock, filmes de fã, comportamento... como o tema é abrangente, muitos sentirão falta de seus filmes favoritos, para isso existem os comentários. Usem e abusem deles.
Aqui está minha seleção de 10 filmes com tema e atitude rock 'n' roll. E, atenção, eles estão em ordem cronológica e não de preferência.

  1. O Prisioneiro do Rock (1957. Elvis dá dois socos num cara e o mata sem intenção... vai parar na prisão, onde passa o tempo cantando. logo é descoberto por um linda caçadora de talentos que vai torná-lo um astro do rock. tudo bem que a história é ruim, mas a música é boa e o filme virou uma febre em todo mundo)


2.  O Submarino Amarelo  (1968. pode não ser o melhor filme dos Beatles, mas tenho um carinho especial por ele. um desenho animado psicodélico de George Duning, com a trilha do álbum "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band". o grupo chega em seu submarino amarelo para enfrentar o exército que está em Pepperland para acabar com a paz, o amor e a música)


3.  Woodstock, Onde Tudo Começou (1970. filmagem de Michael Wadleigh do famoso festival, ganhador do Oscar de documentário e indicado para edição - Thelma Schoonmaker, assistida pelo jovem Martin Scorsese - e som. Jimi Hendrix, Joan Baez, The Who, Richie Havens, Joe Cocker, Santana, Janis Joplin e dezenas de artistas reunidos para o maior festival de rock até então, montado numa fazenda no estado de Nova York entre 15 e 18 de agosto de 1969)


4.  Tommy (1975. adaptação da primeira ópera rock lançada em 1969 pelo grupo The Who. durante a segunda guerra um piloto é dado como morto, mas volta para casa, onde encontra sua mulher - Ann-Magret indicada ao Oscar - com o amante, que o mata. ao presenciar a morte do pai, o jovem Tommy - o vocalista Roger Daltrey - fica cego, surdo e mudo, mas aos poucos se recupera, tornando-se um campeão de fliperama e ídolo pop. como todo filme de Ken Russel, esquisito é pouco para defini-lo. mas o filme tem além do Who, participações de Elton John, Eric Clapton, Tina Turner e Jack Nicholson)


5.  Pink Floyd: The Wall (1982. o cantor Bob Geldof encarna Pink, um astro do rock, que enlouquece lentamente num quarto de hotel com suas lembranças. a ausência do pai, a mãe superprotetora, um professor abusivo, a infidelidade da esposa, o sucesso e a depressão. um painel bem feito por Alan Parker para emoldurar o grande álbum do grupo)


6.  Stop Making Sense (1984. o melhor e mais inventivo show gravado pelo cinema. feito pelo grupo Talking Heads em parceria com o diretor Jonathan Demme. o vocalista David Byrne entra no palco apenas com um toca-fitas e, a cada canção, vão sendo acrescentados músicos e instrumentos, até o final apoteótico. simples e absolutamente genial)


7.  Vida de Solteiro - Singles (1992. o surgimento do movimento grunge em Seattle no começo dos anos 90 é dramatizado através de histórias paralelas de jovens, no começo da vida adulta, descobrindo o amor e se dedicando à música. mais um filme de comportamento muito bem conduzido por Cameron Crowe, com uma trilha fantástica. detaçlhe, a banda de Matt Dillon tem alguns componentes do Pearl Jam, como Eddie Vedder na bateria)


8.  Quase Famosos (2000. outro filme de Cameron Crowe. um jovem fã de rock 'n' roll consegue um trabalho na revista Rolling Stone para acompanhar uma banda em sua primeira excursão pelos Estados Unidos. aos poucos vai se envolvendo com a banda e perdendo a objetividade no trabalho, tornando-se parte do canério do rock nos anos 70. ótimo!)


9.  Alta Fidelidade (2000. John Cusack é o dono de uma loja de música à beira da falência, que apenas vende discos em vinil. ele é uma enciclopédia ambulante de música pop, mas que não consegue se dar bem num relacionamento. decide então fazer uma lista dos 5 maiores foras que levou. em paralelo, seus funcionários - entre eles Jack Black - passam o dia elaborando listas de 'top 5' de músicas para todas as ocasiões e atendendo todo tipo de clientes. baseado no best seller de Nick Hornby e dirigido por Stephen Frears, o filme é delicioso)


10.  A Escola de Rock (2003. Jack Black - no seu grande papel - é demitido de sua banda. para pagar as contas, se faz passar pelo amigo com quem divide o apartamento e aceita um trabalho como professor substituto numa escola de ensino fundamental, de disciplina rígida. aos poucos introduz seus conhecimentos de rock para envolver os alunos e montar com eles uma banda que fará grande sucesso. divertido e "rock 'n' roll"!!!)

                                                Postado originalmente no blog:  Lista de 10

O que não tem pra tu vê na TV

Nova série que semanalmente irá  apresentar criativos videoclipes do atual cenário underground.  Boas músicas, com boas interpretações audiovisuais que nem sempre chegam a grande mídia.

  Dê play na TV do Dicos, Metáforas e Afins e aproveite!

* *

Pra começar o videoclipe Sujeito Boa Praça da banda  Cartolas, lançado em 2009.

Cachorro Grande e seu novo disco

No Jornal gaúcho Zero Hora desse domingo dia 25, foi divulgado  a capa  do  sexto disco da  banda Cachorro Grande, titulado Baixo Augusta.

A arte da capa ficou por conta do fotográfo  Cisco Vasques- o  mesmo que produziu  a capa do disco Cinema, lançado em 2009.

"Baixo Augusta" tem previsão para ser  lançado na primeira semana de Novembro em formato cd e vinil.

Capa do disco Baixo Augusta que será lançado em Novembro

Psicodélia, cordas e maçãs

Em 2008 a MTV Brasil exibiu o programa Código MTV com o Lobão apresentando e discutindo a evolução genético-musical e  influências de várias bandas. Por lá passaram nomes como: Moptop, Cachorro Grande, Faichecleres, Relespública, Cascadura, Pitty, Autoramas, entre outras.

Em cada programa se apresentava duas bandas com influências em comum. Mod, Hardcore, Folk, Glam Rock, Metal, Psicodélia, Rock anos 90, Mangue Beat foram os temas para os programas.


O Programa dedicado a Psicodélia contou com  a apresentação do Supercordas e Júpiter Maçã.

Juntos tocaram em grande estilo "Paint it Black" dos Stones e suas respectivas canções flutuantes "Céu Sobre as Cabeças" e "Essência do Interior".


Assista abaixo um trecho do programa em que tocam "Pain in Black" e se perda nesse emaranhado de sons e cores:

Assista "Deus e o Diabo no Liquidificador"

O Cérebro Eletrônico acaba de lançar o segundo videoclipe do elogiado "Deus e diabo no liquidificador" .

Sucessor de Decência,  música em clima de festa  no melhor estilo  "Sexo, drogas e rock n' roll", agora o registro audiovisual fica com  a faixa que leva o mesmo nome do albúm lançado em 2010.

O clipe de "Deus E o Diabo no Liquificador", com imagens em preto e branco tem a  direção de Juliana Mundim e assistência de Fernanda Rios.

O contexto  do clipe é uma interpretação  tão sútil quanto a própria canção. 
Belas imagens e cenários em uma linda canção. Aprecie!

Eram cinco, agora são seis

O Vanguart agora conta com mais um integrante- a violinista Fernanda Kostchak. O grupo que em breve lança seu segundo disco intitulado "Boa Parte de Mim Vai Embora”,  há tempos procurava sonoridades interessantes, o que segundo Luis Lazarrato o som do violino da Fernanda deu  uma chacoalhada na cabeça de todos da banda. Eis que dai foram gravados alguns arranjos para faixas do novo disco e sua entrada oficial para banda.

Boa Parte de Mim Vai Embora será lançado ainda nesse mês. O disco vai contar  doze canções, todas em português.

Depressa, Lágrimas e Engole são algumas das faixas do disco que já podem ser ouvidas na web.

A capa do álbum ficou  por conta de: Vinícius Mania (foto) e  pela Luorvat Design (arte capa).

Enquanto o disco não sai, aprecie A Patinha da Garça faixa do próximo disco Aqui.

Capa de "Boa Parte de Mim Vai Embora"

Forgotten Boys mixando novo disco

A banda Forgotten Boys finalizou a pouco tempo as gravações para seu próximo disco, sem nome ainda definido.

O disco vai ser lançado  até o fim do ano, sendo o primeiro da atual formação que conta com: Gustavo Riviera (guitarra e voz), Flávio Cavichioli (bateria), Zé Mazzei (baixo), Paulo Kishimoto (teclado) e Dionísio Dazul (guitarra).

“Time”, “Taste it” e “Watch us do it” são algumas das faixas que estão sendo mixadas.

Abaixo um vídeo com imagens da gravação do single TIME.

  

VangBeats em Ribeirão

Na última quinta feira a banda cuiabana Vanguart se apresentou no Sesc Ribeirão Preto com o projeto VangBeats.
Essa é a segunda vez que a banda traz á Ribeirão o projeto, que apresentam há mais de um ano. Num show em que tocam apenas canções do John, Paul, Ringo e George.
Com a casa cheia e ingressos esgotados, o quinteto animou a noite.
Assista abaixa o vídeo que tocam  Revolution.

Mais video no Varal Diverso.

Estréia do documentário sobre George Harrison

Como comentado no post anterior, era previsto para esse ano o lançamento do documentário do ex-beatle George Harrison.
Eis que foi anunciado oficialmente as datas.


O longa-metragem será transmitido nos EUA no canal HBO, que adquiriu os direitos de transmissão no país.  


Nos dias 5 e 6 de Outubro.
Já no Reino Unido a previsão é para o dia 10 de Outubro.
 Mesmo dia em que  Living in the Material World será lançado em DVD.

Cinema, Scorsese e Rock' n' roll

Você já deve ter ouvido de Martin Scorsese. O diretor de cinema norte americano que segundo críticos e estudiosos de cinema  ele é  a “maior realizador vivo” da chamada sétima arte. Sendo responsável por filmes memoráveis como Taxi Driver, Touro Indomável, Os Bons Companheiros e Cassino.

Embora poucos saibam  ele também editou o filme sobre Woodstock (lendário festival do final dos anos 1960), e dirigiu o videoclipe da música Bad do Michael Jackson entre outros documentários, como:

Last Waltz: O Último Concerto de Rock (1978) : Filme registrado em 1976 que apresenta o ultimo show da The Band. Com participações  como da de  Eric Clapton, Bob Dylan, Neil Young, Joni Mitchell, Ron Wood, Ringo Starr, Van Morrison, Muddy Waters, Neil Diamond, Dr. John e Ronnie Hawkins. 

Scorsese gravou e eternizou  a ultima apresentação da banda. Uma verdadeira celebração que por si só já seria sensacional, mas que sob as lentes e direção de Martin Scorsese ganhou ainda mais brilho.

Eric Clapton: Nothing But the Blues: An ‘In the Spotlight Special’(1995) excelente documentário sobre o considerado deus da guitarra, fato é que nunca foi lançado oficialmente. Nesse filme Clapton fala sobre suas influências e sua trajetória musical.

No Direction Home. Bob Dylan (2005) :  belíssimo documentário sobre a vida e carreira de Robert Allen Zimmerman ( Bob Dylan) de 1961 até o ano 1966. São mais de quatro horas de  detalhes e minúcias em que podemos compreender muito bem como era a cabeça de Dylan naquela época,  um documentário sobre música completo da vida do protagonista .

Shine a Light (2008): Sendo  muito  fã  dos  Stones,  nesse  documentário   presta homenagem a  umas das  melhores  bandas de rock de todos os tempos,  dirigindo  as gravações de dois shows deles em  2006  no  Beacon  Theatre em Nova  York.  Scorsese ainda inseriu trechos de entrevistas dos Stones  dadas  durante os  muitos anos de carreira, são trechos curtos, mas preciosos, que nos lembram da longevidade da banda e mostram um pouco mais da personalidade de cada integrante.

Ainda para esse ano Scorsese promete o lançamento de Living in the Material World: George Harrison, um documentário sobre o guitarrista e ex-beatle George Harrison. As filmagem foram finalizadas em maio de 2010.
 Sem data prevista para lançamento o Documentário traz participação e entrevistas inéditas  inéditas com Paul McCartney, Ringo Starr, Yoko Ono, Eric Clapton e Phil Spector, entre outros.

Sabe o que é um Fanzine?

A origem das publicações independentes, a história da criação do fanzine Fora de Estoque; entre outras curiosidades e dicas do universo da comunicação alternativa, feita de papel, recortes, cola e muita criatividade.
 Veja aqui.

Fanzine sobre música independente e cultura alternativa

Misticismo: solução ou ilusão?

O homem e o misticismo caminham em linhas paralelas desde dos primórdios da evolução humana até hoje numa era globalizada e superficial. Conforme o tempo foi passando e a sociedade e seus valores mudando, o homem cada vez mais se volta á necessidade de um bem espiritual, em busca da felicidade.
 

Cada nação, grupo ou religião mantém uma ideologia em meio á espiritualidade, acreditando e enxergando nela a possibilidade de suprir a carência e amenizar problemas e crises.


Voltada a isso a indústria cultural se desempenha a atender o público "místico", com bases na literatura, música, televisão. Oras publicando e lucrando, oras criando criando e dispersando.

A mesma indústria que supri a necessidade de valores divinos a um indivíduo pode também divulgar e deixar legados de outros, que através da elevação de espírito e do misticismo dizem o porque e o bem da causa. Do conhecimento, do ponto de vista, em relação a essa prática.


Nos anos 1950, o movimento literário norte-americano conhecido como a “Geração Beat” usufruiu da filosofia oriental budista. Os filhos dessa geração os hippies o adotaram junto ao hinduísmo, que na época influenciou grandes nomes na música.

George Harrison músico inglês um bom exemplo do que é o místico, adotando valores "hare krishna", se voltou a uma vida mística almejando a integridade e harmonia espiritual.


Hoje esse valores são apresentados por meio da mídia e comunicação em massa. 

Que através do cinema e da televisão difundem sobre

o mistério da vida, da fórmula de felicidade entre outras inúmeras crenças e ideais que prometem a prosperidade.

No Brasil, isso se torna mais frequente devido as nossas raízes terem influências do místico, como é possível notar com  tribos indígenas e em grupos regionais. Como as bezendeiras, curandeiros entre outras. 
  
Contudo, o misticismo se propaga de diferentes formas em nossa sociedade, por meio de tradições dos antepassados, de movimentos culturais e meios de comunicação diversos. Influenciando a forma de pensar de um indivíduo por meio da existência de um ser superior e divino. 

 Solução e alivio para uns, ilusão e superficialidade para outros, o misticismo atinge e supri necessidades de "alienados" e carentes da era contemporânea.

Eu Não Quero Crescer

Divertido videoclipe do Thunderbird e os Devotos de Nossa Senhora Aparecida com  a participação da Pitty nos vocais e do  Hélio Flanders animando no meio da festa.

A música " Eu não quero crescer"  é uma versão  adaptada da  “I don’t want to grow up”, do Tom Waits.  Também  regravada pelos Ramones em 1995.

 E você,  prefere ficar com o seu violão ou virar comida de tubarão? ♬

Novidades no Blog

Catálogo Indi: espaço para disseminar bons sons de bandas brazucas.Com uma seleção que conta com nomes já carimbados na cena independente e outras que estão surgindo (...) Saiba mais.

Catálogo Indi no Discos, Metáforas e Afins

Documentário: três ou quatro riffs

"três ou quatro riffs": documentário produzido por Itaici Perez, Luiza Paiva, Jairo Falvo e Roger Mendes de Araraquara como trabalho de conclusão do curso de jornalismo em 2007. O doc faz um panôrama no cenário independente da grande capital  à cena regional.

Como plano de fundo esta o festival " Araquaquara Rock", que ocorre na cidade de Araquaquara ( interior de SP)  desde 2002  com o apoio da prefeitura Municipal de Araraquara, Secretaria Municipal de Cultura e da FUNDART.

Até hoje já ocorreu nove edições do festival, com a participação de grandes nomes da cena independente como: Vanguart, Forgotten Boys, Autormas, Seychelles, Matanza, Móveis Coloniais de Acajú, Garotas Suecas, Dance of Days, Pata de Elefantes, entre outros.

Além do Araraquara rock o documentário também retrata os melhores pubs e casas de shows na famosa Augusta em São Paulo. Fazendo uma retrospectiva do independente desde da sua origem em meados de 1980 até a cena atual que rola  aqui no país do Acre ao Rio Grande do Sul.

Apresentando e questionado fatores como: as Fm's, gravadoras e o mainstream, formas de divulgação e toda a qualidade e criatividade que acompanha as bandas indi e seus diferenciais.

Fábio Massari, Kid Vinil, Lúcio Ribeiro, Hélio Flanders, Gustavo Rivieira, Jair Naves, Dagoberto Donato, e Supla são alguns dos entrevistados.

" A dinâmica do documentário chama a atenção, pois condensa, em quase uma hora, muitas informações de maneira objetiva, porém sem ser superficial. A edição, a inteligência na elaboração das perguntas e escolha de bandas e entrevistados colaboraram bastante para o excelente resultado final." - Cainã Colonez (blog Geração 666 ).


*Para conhecer mais sobre a cena independente leia O Lado B do Mainstream.

Para assistir no YouTube (dividido em seis partes) clique aqui ou faça no download completo no Megaupload.

Abrangências e Interesses Científicos

O homem, a máquina e a tecnologia se tornam sinônimos na era qual presenciamos avanço cada vez mais veloz de tecnologia embutida ao desenvolvimento científico. O qual seria capaz de prevenir e diagnosticar problemas da mente humana, podendo até mesmo intervir em vários aspectos individuais futuros. Mas até que ponto seria válido e ético poder analisar e subsequente chegar com a neurociência?

 Avanços neurocientíficos caminham para descobertas prometedoras em função ao estudo e  análise do cérebro e comportamento humano. Avanços que seriam capaz de oferecer resultados á vários emblemas que giram em torno da psicanálise de desenvolvimento do homem e forma da qual ele pensa e age.

Fórmulas que tratariam ou que já tratam se dispõe em acesso limitado as classes sociais menos favorecidas, em que esses avanços se apresentam longe do alcance das nações mais pobres e exclusas á tecnologia.

De forma em que discussões éticas não acompanham o acelerado desenvolvimento tecnológico e científico, fazendo com que assim,  evoluções que proporcionam melhor qualidade de vida e vantagens sejam  especificas a determinados meios o que as  tornam exclusivamente direcionada as nações desenvolvidas.

Em meio a vantagem a certos grupos e classes o fato  torna- se também uma questão de abrangência social em relação as tecnologias desenvolvidas e necessárias para um pequeno número de pessoas, ou seja, a não democracia do desenvolvimento homogêneo entre as nações. Desse ponto de vista, também vêm em questão o fato de até em que ponto o aprofundamento da neurociência poderia chegar e intervir.

Desde que a mesma atendendo interesses globais e lucrativos poderia invadir meios individuais de um cidadão visando em seus interesses e proporcionado "desvantagens" ao mesmo. Decorrente a veracidade e resultado obtido por análises comprometendo sua vida pessoal, profissional ou amplamente  social.

Em suma, o avanço cientifico e a ética podem se relacionar de forma natural, em que cada uma visando seus interesses podem proporcionar melhorias sociais. Originando um paradoxo da questão, do qual também a mesma pode distanciar os demais à novos experimentos e fórmulas, de forma que a diferença e abrangência do resultado obtido pode se variar conforme manipulamos os interesses próprios e sociais dos avanços e inovações dadas em questão.

Futuro rockstar

 Exemplo de uma criança prodígio... ou não.

  

E se não der?

1. e se
   1.1. não der
     1.1.1. eu choro
      1.1.2. ou continuo no faz-de- conta

1.2. couber
      1.2.1. me guardo
        1.2.2. ou continuo no faz- de- ponta

*Apanhador Só- E se não der? (Diego Grando/ Alexandre Kumpinski)     

Cart ilustrado por: Fabiano Gummo

All You Need Is Love

 Is This Love
Love Me Do
I Love It Loud
Love Gun
Used To Love Her
Whole Lotta Love
Love Shack
When It's Love
Love Of My Life
All You Need Is Love
All You Need Is Rock 'n Roll

  

  

  Homenagem da Kiss FM ao Dia dos Namorados.

Novidades Sonoras: Bonifrate

Arte: Dani Hass

 A dica de lançamento fica por conta de "Um Futuro Inteiro"  lançado no início do mês  pelo músico Bonifrate, também vocalista  da banda psicodélica Supercordas.

 O albúm conta com onze belas canções gravadas e produzidas entre Agosto de 2010 e Março de 2011.
O disco pode ser baixado gratuitamente pelo Bandcamp e logo mais  adquirido pela Cloud Chapel Records.
  * Para apreciar, o videoclipe da faixa "Naufrágios."

  

E aí qual é o seu favorito?

  Alguns dos maiores e melhores guitarristas de todos os tempos:

Frank Zappa, George Harrison, Slash, Jimi Hendrix, Keith Richards, Jimmy Page, Stevie Ray Vaughan, Eric Clapton, Mark Knopfler, Brian May, Johnny Ramone, Jack White, The Edge, Chuck Berry, Angus, Pete Townshend Young, Tony Iommi, Eddie Van Halen, David Gilmour, Ace Frehley, Ritchie Blackmore, Duane Allman, Kirk Hammett, Carlos Santana, John Frusciante, Yngwie Malmsteen, Kurt Cobain, Mike Bloomfield, Jerry Garcia, Ry Cooder, Bo Diddley, Jeff Beck, Tom Morello, Brian Setzer e Peter Green.
    
                                                                     Ilustração de Maxim Dalton.

'Pareço Moderno'

Gosto de cinema, ponto
vivo cheio de manias
tenho uma certa ...
pré-dislexia

Às vezes eu surto mesmo
mudo de assunto
sumo e não assumo
a minha lucidez

Pareço moderno
a te procurar

Caio na balada, admito
Alimento meu espírito
com litros de café e saio pra dançar

Sempre quando acordo cedo
crio uma canção maluca
ligada ao sonho e ao Ménage a Trois
Pareço moderno
a te procurar

Toda vez que eu a encontro
perco o chão, fico sem jeito
quero trucida-la
a esmo
e não partirei enquanto não conseguir meu feito

Sei que pego mal contigo
minha nóia eu não escondo
Sérgio Sampaio vai chegar pra lhe dizer

que eu, que eu, que eu
Pareço moderno,
pareço Roberto
a te procurar

      Cérebro Eletrônico

              Pareço Moderno (Tatá Aeroplano)

  

O Lado B do Mainstream

O termo “indi” de independente representa todo o movimento de bandas e gravadoras que fogem do padrão e não se encaixam a demanda do mainstream.

Não tocam em fm's e produzem seus próprios discos.Possuem maior liberdade artística e se dedicam a maior qualidade e autenticidade.

Ser independente é fazer de tudo um pouco, desde da produção até a divulgação.

 É 'arcar' com o dinheiro do próprio bolso, com  vontade de ver as coisas virarem que faz a diferença no produto final que produzem.

De diferentes nomes e sonoridades, inusitadas e divertidas, bandas de norte a sul do país tocam em festivais de pequeno, médio e grande porte e obtêm ajuda da internet para a divulgação.Desde de que são poucos os veículos que oferecem suporte a  cena  underground tanto no rádio como na TV.

Mídias como Myspace e Trama Virtual são ótimas formas de divulgação  e incentivo aos músicos e bandas.

É inevitável pensar em divulgação sem a internet as vantagens que a mesma oferece são muitas, além de facilitar, abriu o cenário em que cada um escolhe o que quer ouvir. Não ficando apenas segmentado a ideas e padrões como em uma Fm.

 Responsável por divulgar  enlatados, indicando o falso ideal de música boa, por ser o som da "moda".

 A cena cresce e o número de bandas aumenta, nomes como Los Porongas (AC), Forgotten Boys (SP), Pública (RS), entre inúmeras outras. As quais nos mostra que é possível fazer música boa e diferenciada conforme os mesmos desejam, sem ter alguém que lhe diga o que fazer e como fazer.

Comece a prestar mais atenção ao que você consome, abra os olhos (ou melhor ouvidos)  a cena que rola ai do seu lado  e no resto do país por todo o circuito fora do eixo.

            Procure. Descubra. Escute e se Impressione!

A day in the life

Dali em diante nada seria como antes...

Uma vida antes Helter Skelter um futuro pós Helter Skelter.

Tell me tell me tell me come on tell me the answer.

 

Livro de mémorias do Pete Townshend

A autobiografia de Pete Townshend  está prevista para ser lançada no final de 2012.

 Pete Townshend: Who He?,  assim intitulado vem sendo escrito desde 1990.

Segundo ele em comunicado na terça dia 17: “Tenho sorte de estar vivo e poder contar essa história louca, cheia de aventuras selvagens e maquinações criativas. Me alegra poder escrever o livro eu mesmo, com a minha voz ".

O livro será publicado pela editora Harper Collins.

Para entrar no clima: The Who ao vivo no Royal Albert Hall com "I Can't Explain".

5° Virada Cultural Paulista em RP

Segundo dados da prefeitura de Ribeirão Preto a Virada Cultural que ocorreu nesse último fim de semana recebeu menos público em relação ao ano passado.

Devido a fatores como o clima e o espaço, que este ano voltou a ser no Morro do São Bento.

No sábado atrações como a banda instrumental Pata de Elefante e Detonautas lotaram o Arena.

No Teatro Municipal muitas risadas ficaram por conta da peça "O Homem de Tarja Preta" e intervenções circenses que ocorreu na frente do Teatro com o Grupo Os Profiçççionais.


No domingo o agito ficou por conta da banda Beatles 4ever.

Uma apresentação belíssima que fez muita gente dançar e se emocionar.

Finalizando o show com a eletrizante Helter Skelter deixou muita  sem fôlego.

Um show sensacional!

No total foram 25 atrações.

Para o ano que vem já é de se esperar o evento novamente no Morro de São Bento.

Segundo o que a secretária municipal da Cultura, Adriana Silva anunciou.

Elefante dos Pampas

 O trio instrumental formado por Daniel Mossanan (guitarra e baixo), Gabriel Guedes (guitarra e baixo) e Gustavo Teles (bateria), está na ativa desde 2002 com três discos já lançados lançados.
 
Em pouco mais de 9 anos anos recebeu o prêmio no Vídeo Music Brasil  por melhor banda instrumental nacional em 2009 o que rendeu ótimos elogios pela crítica especializada e participação em importantes festivais em todo país.

Tendo em base influência de bandas sessentista e setentistas entre elas Cream, Hendrix, The Band - o trio toca rock and roll com voz na guitarra em sofisticadas melodias.

O power trio se apresenta nesse fim de semana nas Viradas Culturais de São Jóse do Rio Preto e Ribeirão Preto.

“ É música boa pra caramba, forte, enxuta e elegante” -  Bruno Nogueira ( Revista Trip)

Para conferir a programação da Virada Cultural Paulista Clique  Aqui

                                                               Por Catharina Carvalho
                                                                        Imagem:  Danilo Chistidis
                                                                                                                                        

                                                                              

E se Paul McCartney tivesse morrido?

Muitos dizem que ele morreu.

Evidências foram deixadas e você o que acha, em quem acredita?

Eis que a galera da Superinteressante pesquisou, imaginou e supôs muitas das possibilidades...

A data da tragédia: 9 de novembro de 1966. Paul teria morrido num acidente de carro, mas, como os Beatles eram uma máquina de dinheiro, seu empresário teria arrumado um sósia para substituí-lo.

Os boatos começaram 3 anos depois da suposta morte.

Em outubro de 1969, o radialista Russ Gibb começou a espalhar que havia referências à morte de Paul nas gravações da banda.

O jornalista Fred LaBour colocou lenha na fogueira ao resenhar o Abbey Road: os 4 Beatles atravessariam uma faixa de pedestres na saída de um enterro.

John Lennon está de branco, como um pastor. Ringo Starr seria o coveiro. E Paul está sem sapatos. Ahá! Em certas culturas, o morto é enterrado descalço.

A capa de Sgt. Pepper’s, lançado em 1967, também teria pistas: na parte inferior, parece haver uma tumba adornada com flores que formam um contrabaixo - Paul é baixista.

Nem as letras escaparam.

 Em A Day in the Life, Lennon canta algo como "Ele estourou a cabeça num carro".

E se ele tivesse realmente morrido? A história da banda viraria de ponta-cabeça.

Sem o conflito de egos entre os "donos da banda", Lennon não teria saído; o som dos Beatles seria menos experimental, mas instrumentalmente mais sofisticado, e Sgt. Pepper’s, eleito pela revista Rolling Stone o disco mais influente da história, não existiria, deixando órfãs as bandas que se inspiraram nele.

Mas o menor sucesso teria também poupado a vida de Lennon. Já George Harrison teria morrido de qualquer jeito em 2001, de câncer.

Outros hits
Sua loja de discos não seria a mesma

THE BEATLES NO BEIRA-RIO...
Em 1966, os Beatles decidiram encerrar suas turnês para se dedicar apenas à composição e aos estúdios. Mas não demorariam a mudar de ideia - sem hits que Paul criou a partir de 1967, como Let It Be, Hey Jude e Get Back, o sucesso da banda cairia, e, com menos discos vendidos, buscariam faturar com shows.

...E COM ERIC CLAPTON
O melhor guitarrista da Inglaterra seria o substituto natural de Paul. Eric era amigo de George e John, e gravou um clássico com a banda (While My Guitar Gently Weeps, do Álbum Branco).

Mais: John cogitou chamá-lo para a banda, numa época em que George ameaçava sair. Quem assumiria o baixo? Bom. Os Stones não têm baixista oficial: usam um freelancer.

ALL YOU NEED IS SURF
Brian Wilson, dos Beach Boys, era o grande concorrente de Paul.

Sua canção God Only Knows é a preferida do beatle. Mas a competição terminou quando Brian ouviu Sgt.

Pepper’s pela primeira vez.

O beach boy viu que não tinha como superar McCartney e não concluiu seu álbum Smile, superesperado na época. Sem Paul, o disco sairia, Brian viraria um deus, e teríamos o Oasis regravando Surfin’ in USA.

BEATLES UNPLUGGED
Há quem diga que a melhor coisa que aconteceu aos Beatles foi sua separação.

Não deu tempo de perder o gás criativo. Sem Paul, o grupo deveria continuar forte nos anos 70.

Mas só até aí, pois não estaria imune às breguices dos anos 80. A redenção só viria em 1992, quando um Acústico para a MTV reviveria as melhores baladas compostas por Lennon, Harrison e Clapton.

MUTANTES NA ATIVA
A maior referência artística dos Mutantes sempre foram os Beatles - inclusive na hora de se aproximarem do rock progressivo, em 1972.

Mas foi exatamente essa mudança musical que levou Rita Lee a sair do grupo. Esse passo foi o primeiro para o fim dos Mutantes.

Sem Paul, provavelmente não haveria essa guinada estilística, e os Mutantes permaneceriam juntos.

PARADO NO DARK SIDE
Sgt. Pepper’s e companhia abriram os ouvidos da indústria fonográfica para aquilo que viria a ser o rock progressivo nos anos 70 - Pink Floyd já existia nos 60, mas, sem Paul promovendo a música experimental, não teria virado o que virou. O que entraria no lugar do progressivo?

Talvez a música eletrônica, que de fato começou em 1970, com o Kraftwerk.
           

Visualizar

   por Alexandre Carvalho dos Santos - Revista Superinteressante

Clapton in Brazil

É ele vai voltar!

Em Outubro.

Fazendo a alegria de muitos em Porto Alegre, São Paulo e  Rio de Janeiro.

Eric Clapton o "deus da guitarra", assim considerado  desde 1960.

Meados de 1970- Derek and the Dominos

Etapas de percepções e entendimento

                                    
Vida uma simples palavra, um complexo sentido.

Razões, emoções, sentimentos, gritos e alegria, a vida é isso e um pouco mais.

Nascemos e vivemos de início inocentemente nessa terrinha de insanos, como próprio  Shakespeare citou em outras palavras "Choramos assim que nascemos  por nos deparar com esse mundo de loucos...", dessa primeira etapa passamos para a infância.

Época de maior alegria e tranquilidade.

De dias bons passamos para outros conturbados, a adolescência. 

Período  de desejo de mudança, revolução, incertezas e inseguranças.

Aliadas ao amor, ao ódio, as caminhos e objetivos a atingir.

O tempo passa cada dia mais veloz, adquirimos novas experiências, conhecemos novos grupos de pessoas, aprendemos o significado do que é amar, em que tudo de repente pode chegar ao fim.

Uma escolha errada, uma possibilidade mal planejada pode ocasionar sequelas e angústias profundas para uma vida inteira.

Ao que nos tornamos adultos, criamos novas perspectivas do futuro  e analisamos o passado com maior nitidez e maturidade.

  Não que seja o bastante para compreendermos a vida, ou parte dela.

 A vida se torna compreensível em estagio  mais avançado: a velhice.

Nessa fase há de juntar lembranças e fatos ocasionais de um momento, de um espírito único.

Metáforas, sentimentos e desejos se põe em xeque na ultima estação  de um longo caminho trilhado, de uma história inteira.

Olhares, sorrisos, culpas, amores, amizades, compromissos, metas, tudo se resumindo em só um sentido.

Na vida em si.

Viver pode ser fácil, morrer é difícil de se aceitar e entender esse é o dilema.

 O que é a vida, o que somos nós?

Em suma, apenas corpos de comportamentos significativos com desejos e ambições, que se dedicam muito tempo à entender e alcançar a felicidade.

Entre  outros enigmas da vida, do contemporâneo, e  do homem.

                                                                                

Grito de Revitalização do Teatro de Arena

O Teatro de Arena é um lugar muito bacana localizado no alto do morro de São Bento em Ribeirão Preto. 

Por lá já passaram grandes nomes de artistas nacionais e internacionais, sendo palco de grandes shows, festivais e diversas apresentações teatrais.

Inaugurado em 1969, o teatro que leva o nome do mesmo que o idealizou e o construiu Jaime Zeiger, possui aproximadamente 6 mil metros quadrados.

A escolha do local se deu após uma longa pesquisa por vários países da Europa e Oriente Médio, para a escolha de um local ideal com uma topografia que favorecesse a qualidade acústica .

 

Este teatro que foi o primeiro Teatro de Arena construído no interior de São Paulo, hoje se encontra com problemas de infraestrutura e de equipamentos o que vem impossibilitando a utilização do mesmo como o que ocorreu ano passado com a não realização do Sesc’n Blues no local. 

 

Por esse motivo alguns artistas e produtores criaram o movimento Pró Arena uma iniciativa para a revitalização  e ocupação do “Jaime Zeiger”.

Não apenas para a revitalização, o movimento também pretende discutir e difundir o quão importante é a cultura de uma cidade e a cultura pra uma cidade. 

Dando espaço para a apresentação de projetos artísticos locais e regionais. Buscando mobilizar cada vez mais pessoas para a causa, seus idealizados promovem pic- nics culturais e outras ações multiculturais frequentemente por lá.

Através de todo o movimento desejam chamar a atenção de autoridades publicas para a má condição do local e da população em relação a toda a cena cultural existente.  O que segundo a secretaria da cultura Adriana Silva a revitalização do teatro só será possível com a captação de recursos esternos desde que não é previsto no orçamento da prefeitura.

Para saber mais e apoiar essa causa acesse: Movimento Pró Arena.

A Cultura é patrimônio público e imaterial de uma cidade e de seu povo.

Vamos Cultivá-la!

 Imagem de Divulgação do Movimento




Por Catharina Carvalho, publicado originalmente na Fanzine The Euclides#1

Em Breve

Os Fantasmas do Natal Passado,  tocando por ai... Procure Sabê!

Cachorro Grande na gravação do novo cd

Show com Cachorro Grande tocando o novo disco para download

A Cachorro Grande está em estúdio desde do dia 11 de abril gravando o sexto disco da banda. As gravações estão sendo transmitidas pela TV Trama diariamente das 16 ás 18hrs.

Nesse clima de novidades, os gaúchos se apresentaram no último dia 11 de abril em São Paulo no Tom Jazz tocando na íntegra todas as faixas do próximo disco, o qual também teve a transmissão pela TV Trama.

Eis aqui a gravação do shom em áudio com boa qualidade para download.

Ficou curioso, Procure Saber, Baixa ai : Donwload

Cachorro Grande no Tom Jazz por Gustavo Vara

Fanzines: A arte feita por diferentes mãos e cabeças em colaboração

Para fazer uma fanzine você precisa de cola, tesoura, papel, conteúdo e muita criatividade. É um processo experimental da escolha do assunto ao formato.

Nela cabem HQs, poesias, experimentações gráficas, colagens, contos e crônicas- tudo aquilo que não tenha vínculo comercial, que se mantenha extra- oficial.

O objetivo principal é a satisfação do fanzineiro, o responsável pela a escolha do tema e formato, sem compromisso com ideologias comerciais.

São publicações independentes e de baixos custos. As tiragens são modestas e a distribuição é gratuita.
Não existe regras, a liberdade de expressão é total. Por isso a relação com a anarquia.

Tudo aquilo que não é comunicação tradicional, vendida em bancas e em grande escala, cabe em uma fanzine.E daí a fama de comunicação alternativa, sem manuais de redações e estilos.

O termo vem das palavras fanatic e magazine, quando bastava ser fã de alguma coisa- cinema, literatura, quadrinhos ou música, para então começar a publicar suas ideias.

Dessa forma, informações, gostos e estilos eram trocados, revelando novos talentos como músicos, jornalistas e ilustradores que buscavam espaço e público.

A origem é controversa. Não se sabe se vêm dos Estados Unidos, em clubes de ficção científica, nos anos 30 durante a grande depressão, ou se apareceram na Europa junto como o movimentos conta cultura, de 1968, sendo fortalecidos com o movimento punk na Inglaterra.

No Brasil, surgiu com temática de ficção, na década de 60 e até hoje, é o meio de veiculação de ideias usado por punks e anarquistas.

Com a crise econômica e com o surgimento da internet, o número de publicações impressa foi bastante reduzido. As fanzines passaram a migrar para a rede, são as e-zines.

Os conteúdos podem ser  constantemente renovados, mas perde-se muito do caráter visual e autoral, resultado de um trabalho feito, por diferentes mãos e cabeças em colaboração.Prevalecendo o ideal do “faça você mesmo”.

Gostou? Que tal então,  pegar agora papel, cola, tesoura, deixar fluir a criatividade e criar uma fanzine.

Fazer uma fanzine pode ser bastante divertido...

• Texto editado, publicado originalmente na zine “Funzine” por Laís Martins.                                                                       

Fanzines: A Falecida, Naschtschatt, Biblioteca de Filmes, Funzine e Fora de Estoque

Oração do Rock (Adaptada)

Elvis Presley que estais no céu.
Muito Escutado seja Bill Haley
Venha a nós o Chuck Berry
Seja feito barulho á vontade.
Assim como Hendrix, Pistols e Stones
Rock and roll que a cada nos melhora
Escutai sempre Clapton e Neil Young
Assim como  Floyd e  Bowie,
Beatles,Who e Led Zepelin.
E não deixeis cair o volume do som
Mas livrai- nos do Pagode e Axé
                                   Amém!

                              Só o rock and roll salva...

Psicodelia por Bob Dylan

“ Em 1968, os Beatles estavam na Índia. A América estava embrulhada em um cobertor de fúria.

A guerra do Vietnã estava metendo o país em uma depressão profunda. As cidades estavam em chamas, os cassetetes estavam descendo.

Os caras do sindicato da construção civil surravam garotos com bastões de beisebol.

Um misterioso homem da medicina do México, o fictício Don Juan, era o novo modismo de consciência, havia trazido um novo nível de percepção ou força vital e o brandia como um machete.

Os testes de ácido estavam a todo vapor. A nova visão de mundo estava mudando a sociedade, e tudo estava se movendo rápido – em ritmo acelerado.

Estroboscópios, luz negra – maluquetes, a onda do futuro.

Estudantes tentando apoderar-se das universidades nacionais, ativistas antiguerra forçando barganhas amargas.

Maoístas, marxistas, castristas – garotos de esquerda que leram os manuais de instruções de Che Guevara estavam lá fora para derrubar a economia.

Kerouac havia se aposentado, a grande imprensa estava incitando coisas, atiçando as chamas da histeria.

Se você visse as notícias, pensaria que a nação inteira estava em fogo.

As coisas que costumavam ser no tradicional preto e branco agora explodiam em cores plenas, luminosas.”                     

                                                                                (Crônicas – Volume 1, de Bob Dylan)