29 de maio de 2011

'Pareço Moderno'

Gosto de cinema, ponto
vivo cheio de manias
tenho uma certa ...
pré-dislexia

Às vezes eu surto mesmo
mudo de assunto
sumo e não assumo
a minha lucidez

Pareço moderno
a te procurar

Caio na balada, admito
Alimento meu espírito
com litros de café e saio pra dançar

Sempre quando acordo cedo
crio uma canção maluca
ligada ao sonho e ao Ménage a Trois
Pareço moderno
a te procurar

Toda vez que eu a encontro
perco o chão, fico sem jeito
quero trucida-la
a esmo
e não partirei enquanto não conseguir meu feito

Sei que pego mal contigo
minha nóia eu não escondo
Sérgio Sampaio vai chegar pra lhe dizer

que eu, que eu, que eu
Pareço moderno,
pareço Roberto
a te procurar

      Cérebro Eletrônico
              Pareço Moderno (Tatá Aeroplano)


  

25 de maio de 2011

O Lado B do Mainstream

O termo “indi” de independente representa todo o movimento de bandas e gravadoras que fogem do padrão e não se encaixam a demanda do mainstream.

Não tocam em fm's e produzem seus próprios discos.Possuem maior liberdade artística e se dedicam a maior qualidade e autenticidade.

Ser independente é fazer de tudo um pouco, desde da produção até a divulgação.

 É 'arcar' com o dinheiro do próprio bolso, com  vontade de ver as coisas virarem que faz a diferença no produto final que produzem.

De diferentes nomes e sonoridades, inusitadas e divertidas, bandas de norte a sul do país tocam em festivais de pequeno, médio e grande porte e obtêm ajuda da internet para a divulgação.Desde de que são poucos os veículos que oferecem suporte a  cena  underground tanto no rádio como na TV.

Mídias como Myspace e Trama Virtual são ótimas formas de divulgação  e incentivo aos músicos e bandas.

É inevitável pensar em divulgação sem a internet as vantagens que a mesma oferece são muitas, além de facilitar, abriu o cenário em que cada um escolhe o que quer ouvir. Não ficando apenas segmentado a ideas e padrões como em uma Fm.

 Responsável por divulgar  enlatados, indicando o falso ideal de música boa, por ser o som da "moda".
 A cena cresce e o número de bandas aumenta, nomes como Los Porongas (AC), Forgotten Boys (SP), Pública (RS), entre inúmeras outras. As quais nos mostra que é possível fazer música boa e diferenciada conforme os mesmos desejam, sem ter alguém que lhe diga o que fazer e como fazer.

Comece a prestar mais atenção ao que você consome, abra os olhos (ou melhor ouvidos)  a cena que rola ai do seu lado  e no resto do país por todo o circuito fora do eixo.

            Procure. Descubra. Escute e se Impressione!

22 de maio de 2011

A day in the life

Dali em diante nada seria como antes...

Uma vida antes Helter Skelter um futuro pós Helter Skelter.

Tell me tell me tell me come on tell me the answer.


 

19 de maio de 2011

Livro de mémorias do Pete Townshend

A autobiografia de Pete Townshend  está prevista para ser lançada no final de 2012.

 Pete Townshend: Who He?,  assim intitulado vem sendo escrito desde 1990.

Segundo ele em comunicado na terça dia 17: “Tenho sorte de estar vivo e poder contar essa história louca, cheia de aventuras selvagens e maquinações criativas. Me alegra poder escrever o livro eu mesmo, com a minha voz ".

O livro será publicado pela editora Harper Collins.

Para entrar no clima: The Who ao vivo no Royal Albert Hall com "I Can't Explain".

18 de maio de 2011

5° Virada Cultural Paulista em RP

Segundo dados da prefeitura de Ribeirão Preto a Virada Cultural que ocorreu nesse último fim de semana recebeu menos público em relação ao ano passado.

Devido a fatores como o clima e o espaço, que este ano voltou a ser no Morro do São Bento.

No sábado atrações como a banda instrumental Pata de Elefante e Detonautas lotaram o Arena.

No Teatro Municipal muitas risadas ficaram por conta da peça "O Homem de Tarja Preta" e intervenções circenses que ocorreu na frente do Teatro com o Grupo Os Profiçççionais.


No domingo o agito ficou por conta da banda Beatles 4ever.

Uma apresentação belíssima que fez muita gente dançar e se emocionar.

Finalizando o show com a eletrizante Helter Skelter deixou muita  sem fôlego.

Um show sensacional!

No total foram 25 atrações.

Para o ano que vem já é de se esperar o evento novamente no Morro de São Bento.

Segundo o que a secretária municipal da Cultura, Adriana Silva anunciou.


13 de maio de 2011

Elefante dos Pampas

 O trio instrumental formado por Daniel Mossanan (guitarra e baixo), Gabriel Guedes (guitarra e baixo) e Gustavo Teles (bateria), está na ativa desde 2002 com três discos já lançados lançados.
 
Em pouco mais de 9 anos anos recebeu o prêmio no Vídeo Music Brasil  por melhor banda instrumental nacional em 2009 o que rendeu ótimos elogios pela crítica especializada e participação em importantes festivais em todo país.

Tendo em base influência de bandas sessentista e setentistas entre elas Cream, Hendrix, The Band - o trio toca rock and roll com voz na guitarra em sofisticadas melodias.

O power trio se apresenta nesse fim de semana nas Viradas Culturais de São Jóse do Rio Preto e Ribeirão Preto.

“ É música boa pra caramba, forte, enxuta e elegante” -  Bruno Nogueira ( Revista Trip)

Para conferir a programação da Virada Cultural Paulista Clique  Aqui

                                                               Por Catharina Carvalho
                                                                        Imagem:  Danilo Chistidis
                                                                                                                                        



                                                                              

8 de maio de 2011

E se Paul McCartney tivesse morrido?

Muitos dizem que ele morreu.

Evidências foram deixadas e você o que acha, em quem acredita?
Eis que a galera da Superinteressante pesquisou, imaginou e supôs muitas das possibilidades...

A data da tragédia: 9 de novembro de 1966. Paul teria morrido num acidente de carro, mas, como os Beatles eram uma máquina de dinheiro, seu empresário teria arrumado um sósia para substituí-lo.

Os boatos começaram 3 anos depois da suposta morte.

Em outubro de 1969, o radialista Russ Gibb começou a espalhar que havia referências à morte de Paul nas gravações da banda.

O jornalista Fred LaBour colocou lenha na fogueira ao resenhar o Abbey Road: os 4 Beatles atravessariam uma faixa de pedestres na saída de um enterro.

John Lennon está de branco, como um pastor. Ringo Starr seria o coveiro. E Paul está sem sapatos. Ahá! Em certas culturas, o morto é enterrado descalço.

A capa de Sgt. Pepper’s, lançado em 1967, também teria pistas: na parte inferior, parece haver uma tumba adornada com flores que formam um contrabaixo - Paul é baixista.

Nem as letras escaparam.

 Em A Day in the Life, Lennon canta algo como "Ele estourou a cabeça num carro".

E se ele tivesse realmente morrido? A história da banda viraria de ponta-cabeça.

Sem o conflito de egos entre os "donos da banda", Lennon não teria saído; o som dos Beatles seria menos experimental, mas instrumentalmente mais sofisticado, e Sgt. Pepper’s, eleito pela revista Rolling Stone o disco mais influente da história, não existiria, deixando órfãs as bandas que se inspiraram nele.

Mas o menor sucesso teria também poupado a vida de Lennon. Já George Harrison teria morrido de qualquer jeito em 2001, de câncer.

Outros hits
Sua loja de discos não seria a mesma

THE BEATLES NO BEIRA-RIO...
Em 1966, os Beatles decidiram encerrar suas turnês para se dedicar apenas à composição e aos estúdios. Mas não demorariam a mudar de ideia - sem hits que Paul criou a partir de 1967, como Let It Be, Hey Jude e Get Back, o sucesso da banda cairia, e, com menos discos vendidos, buscariam faturar com shows.

...E COM ERIC CLAPTON
O melhor guitarrista da Inglaterra seria o substituto natural de Paul. Eric era amigo de George e John, e gravou um clássico com a banda (While My Guitar Gently Weeps, do Álbum Branco).

Mais: John cogitou chamá-lo para a banda, numa época em que George ameaçava sair. Quem assumiria o baixo? Bom. Os Stones não têm baixista oficial: usam um freelancer.

ALL YOU NEED IS SURF
Brian Wilson, dos Beach Boys, era o grande concorrente de Paul.

Sua canção God Only Knows é a preferida do beatle. Mas a competição terminou quando Brian ouviu Sgt.

Pepper’s pela primeira vez.

O beach boy viu que não tinha como superar McCartney e não concluiu seu álbum Smile, superesperado na época. Sem Paul, o disco sairia, Brian viraria um deus, e teríamos o Oasis regravando Surfin’ in USA.

BEATLES UNPLUGGED
Há quem diga que a melhor coisa que aconteceu aos Beatles foi sua separação.

Não deu tempo de perder o gás criativo. Sem Paul, o grupo deveria continuar forte nos anos 70.

Mas só até aí, pois não estaria imune às breguices dos anos 80. A redenção só viria em 1992, quando um Acústico para a MTV reviveria as melhores baladas compostas por Lennon, Harrison e Clapton.

MUTANTES NA ATIVA
A maior referência artística dos Mutantes sempre foram os Beatles - inclusive na hora de se aproximarem do rock progressivo, em 1972.

Mas foi exatamente essa mudança musical que levou Rita Lee a sair do grupo. Esse passo foi o primeiro para o fim dos Mutantes.

Sem Paul, provavelmente não haveria essa guinada estilística, e os Mutantes permaneceriam juntos.

PARADO NO DARK SIDE
Sgt. Pepper’s e companhia abriram os ouvidos da indústria fonográfica para aquilo que viria a ser o rock progressivo nos anos 70 - Pink Floyd já existia nos 60, mas, sem Paul promovendo a música experimental, não teria virado o que virou. O que entraria no lugar do progressivo?

Talvez a música eletrônica, que de fato começou em 1970, com o Kraftwerk.
           



   por Alexandre Carvalho dos Santos - Revista Superinteressante

4 de maio de 2011

Clapton in Brazil

É ele vai voltar!

Em Outubro.

Fazendo a alegria de muitos em Porto Alegre, São Paulo e  Rio de Janeiro.

Eric Clapton o "deus da guitarra", assim considerado  desde 1960.


Meados de 1970- Derek and the Dominos

1 de maio de 2011

Etapas de percepções e entendimento

                                    
Vida uma simples palavra, um complexo sentido.

Razões, emoções, sentimentos, gritos e alegria, a vida é isso e um pouco mais.

Nascemos e vivemos de início inocentemente nessa terrinha de insanos, como próprio  Shakespeare citou em outras palavras "Choramos assim que nascemos  por nos deparar com esse mundo de loucos...", dessa primeira etapa passamos para a infância.

Época de maior alegria e tranquilidade.

De dias bons passamos para outros conturbados, a adolescência. 

Período  de desejo de mudança, revolução, incertezas e inseguranças.

Aliadas ao amor, ao ódio, as caminhos e objetivos a atingir.

O tempo passa cada dia mais veloz, adquirimos novas experiências, conhecemos novos grupos de pessoas, aprendemos o significado do que é amar, em que tudo de repente pode chegar ao fim.

Uma escolha errada, uma possibilidade mal planejada pode ocasionar sequelas e angústias profundas para uma vida inteira.

Ao que nos tornamos adultos, criamos novas perspectivas do futuro  e analisamos o passado com maior nitidez e maturidade.

  Não que seja o bastante para compreendermos a vida, ou parte dela.

 A vida se torna compreensível em estagio  mais avançado: a velhice.

Nessa fase há de juntar lembranças e fatos ocasionais de um momento, de um espírito único.

Metáforas, sentimentos e desejos se põe em xeque na ultima estação  de um longo caminho trilhado, de uma história inteira.

Olhares, sorrisos, culpas, amores, amizades, compromissos, metas, tudo se resumindo em só um sentido.

Na vida em si.

Viver pode ser fácil, morrer é difícil de se aceitar e entender esse é o dilema.

 O que é a vida, o que somos nós?

Em suma, apenas corpos de comportamentos significativos com desejos e ambições, que se dedicam muito tempo à entender e alcançar a felicidade.

Entre  outros enigmas da vida, do contemporâneo, e  do homem.